quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Dicas de Econômica para pensar

Não confunda necessidade de consumo com desejo de comprar.


  • Não se engane sobre sua renda confundindo-a com o limite de cartão de crédito, cheque especial, empréstimo consignado ou demais formas de crédito.
  • Não contrate crédito ofertado por telefone, caixas eletrônicos, internet ou sempre que faltar tempo para uma adequada reflexão sobre a necessidade, bem como a capacidade de pagamento da dívida.
  • Nunca gaste contando com oportunidades de ganhos futuros ainda não confirmadas.
  • Não se endivide para adquirir produtos ou serviços por status ou aparência de um padrão de vida superior ao seu. Muitas pessoas desestruturam seu orçamento familiar consumindo por modismos produtos ou serviços desnecessários e inadequados à sua renda.  


Cuidado com possíveis ilusões do tipo: "Se eu comprar este terno mais caro, porém mais bonito, serei aprovado na entrevista para o emprego que tanto espero, assim, logo, logo,  compensarei esse gasto extra".

Antes de decidir comprar, desocupe sua mente de idéias pré concebidas, como:
"Consumindo as marcas "X", "Y" ou "Z", serei aceito em meu grupo soical".

Nossa aceitação depende unicamente de nossa auto-aceitação que, por sua vez, depende apenas de nós mesmos.

Sempre que possível, pratique a poupança prévia evitando ao máximo as compras a prazo e nunca comprometa mais de 30% de sua renda com empréstimos ou financiamentos.

Caso seu gasto não possa esperar a formação de uma poupança, opte por prazos de pagamento menores e com entrada no ato da compra. Sempre que puder, liquide prestações antes do vencimento, assim você se livra dos juros proporcionais ao período antecipado.

Cuidado com as  armadilhas:
" ...compre agora e comece a pagar só depois do natal, carnaval, etc..."
(serão cobrados juros durante o período de carência).
"...não deixe de comprar, parcelamos esse preço pra você em suaves prestações..."
(um produto ou serviço não deixa de ter um preço inadequado apenas por ser pago aos poucos).
    
Mantenha reservas para imprevistos. As aplicações financeiras estão bem mais acessíveis do que se pensa. Há opções para todas as idades e faixas de renda, basta conhecer como funciona.

Avalie as reais causas de suas frustrações para combatê-las de frente pois, sair consumindo para aliviar tensões e angústias às custas de novas dívidas não eliminará a causa do problema, mas talvez agravará as atuais dificuldades.

Nunca decida comprar para satisfazer vontades repentinas. Ao ser seduzido por algo que deseja comprar e não havia se programado, dê um tempo para refletir procurando antes  mudar o cenário mental. Muitas vezes, aquela vontade " incontrolável" ou "desesperadora" desaparece.

Não decida comprar sob efeito de fortes sentimentos como inveja, tristeza, raiva, competitividade, fome, etc.

Procure compartilhar suas intenções de consumo ou situação financeira com familiares. Isolamentos sociais importantes podem sinalizar o início de um superendividamento.   

Saiba que grande parte dos compradores compulsivos não sabe que possuem o transtorno. Renegociam suas dívidas pensando em mudar mas, com frequência, acabam contraindo novas dívidas entrando em uma "Roda Viva" difícil de frear.
Não assuma dívidas em benefício de terceiros.

Jamais informe dados pessoais, inclusive bancários e de beneficio junto ao INSS a estranhos. Assim, você estará se protegendo de possíveis fraudes.

Cuidado! O convite à satisfação imediata somado ao impulso pelo consumo e à inexperiência em contar com imprevistos na organização das próprias finanças são alguns dos principais motivos do crescimento do superendividamento.

Lembre-se! A publicidade empenha-se em nos convencer de que atingiremos a felicidade através dos prazeres de consumo, contudo, a FELICIDADE NÃO ESTÁ NO CONSUMO DE PRODUTOS OU SERVIÇOS, mas no SIGNIFICADO que damos a eles.

Achei esta matéria com dicas super interessantes e gostaria de compartilhar com vcs!

Forte abraço.
Karine Giordani Machado




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